quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Aula de português

Na terceira série do ensino fundamental, duas coisas me marcaram muito, a ponto de ainda lembrá-las, hoje, mais de dez anos depois. A primeira delas foi na aula de português. A professora (na minha época era tia, mas enfim) estava ensinando os nomes simples e compostos. Os nomes compostos eram aqueles formados por mais de um nome, como "guarda-chuva", "flor-de-lis", "antitetânica", etc... Eu então, inocente, perguntei se os dois nomes que formavam o nome composto tinham que necessariamente ter a ver um com o outro, porque, por exemplo, "palhaço" poderia ser um nome composto de "palha" + "aço". Nisso, um coleguinha de classe chegou e disse "dããããã, aí não, né?", ao que foi corroborado pela professora: "claro que não, né?". Acabei entendendo que o sentido de cada nome simples deveria colaborar com o sentido do nome composto. Mas até agora fico querendo entender o que tinha de claro e de óbvio quando eu estava aprendendo aquilo. Todo questionamento, sobretudo no momento da aprendizagem e, por mais estúpido que seja, é válido!

A outra coisa que me marcou foi na aula de matemática; me lembrem de postar depois.

Nenhum comentário: