Não sei pra vocês, mas para mim, 2011 é um ano do qual não quero me despedir. No post restrospectivo do ano passado, eu disse que 2010 tinha sido um ano estranho, mas que 2011 era o ano de correr atrás do que a gente queria pra sempre! Pois foi exatamente isso.
Sim, houve mudanças. Colhi muitos frutos que nesse ano que está acabando e plantei sementes de árvores gigantescas. De tudo, de tudo, o melhor é o amor! Ah, o amor! Minha vida afetiva é tão boa, meu namoro é tão gostoso; é tudo tão lindo! 2011 foi um ano inundado de amor. Viajei para Campos do Jordão, para Buenos Aires e algumas vezes para São Paulo. Viagens de amor.
Tive um bom ano de trabalho. Fiquei numa empresa estranha, Docas: boa, no fim das contas. mas fico feliz de sair dela. Fiz amigos de verdade lá, pessoas que eu quero levar para a minha vida inteira. Mas termino o ano indo para uma outra empresa, uma empresa que aparenta ser mais séria, e onde as perspectivas de trabalho parecem ser melhores.
Outra coisa ótima foi começar a dar aulas. Primeiro, virtualmente. Depois, presencialmente. Dar aulas é das experiências mais gratificantes que um indivíduo pode ter, ao menos do meu ponto de vista. É uma experiência ótima, enriquecedora e que, a partir de agora, não me vejo mais sem ser professor. Tenho a estranha sensação de que serei professor para sempre, de um jeito ou de outro. No fim das contas, acho que vou conciliar a vida de professor com as tantas outras vidas que já concilio.
O Doutorado, meu mérito, que começou no meio desse ano, me deixou mais atribulado do que eu achei que fosse possível, mas as coisas se ajustam de uma forma ou de outra. Estou adorando estar de volta à UFF e à acolhedora cidade de Niterói. Sei que é um investimento importante que faço na minha vida, não só na acadêmica, mas também na profissional, especialmente na perspectiva que tenho de que essas coisas se fundam.
Meus amigos continuam poucos, mas bons. Uns mais perto, outros mais distantes. Alguns que estão chegando agora e que ficarão, ao que tudo indica. As amizades vão e vêm, mas já estou acostumado a fazer amigos das maneiras mais improváveis.
Minha vida literária frutificou muito! Apesar de ter sido um ano de pouca escrita, foi um ano de colher frutos nessa seara. Ganhei muitos prêmios (de contos e de poesias, incluindo um concurso de poesias internacional),e, finalmente, assinei contrato para publicação de um livro de poesias no ano que vem. Além disso, vi um conto meu ser publicado em uma coletânea, e há outros no forno, saindo na coletânea do Clube da Leitura.
O Clube da Leitura é algo de que gosto muito, mas sinto que fica cada vez mais distante. Está difícil conciliar minhas aulas (que acontecem no horário do Clube) com as atividades literárias. Mas pra tudo dá-se um jeito.
Por falar em “dar um jeito”, acho que esse vai ser o norte da minha vida em 2012. “Dar um jeito”. Não no que está errado, porque os erros são poucos e se corrigem no caminho por si sós. Mas dar um jeito no sentido de dar um jeito de fazer tanta coisa, de não me perder no meio das minhas atividades: meu trabalho, minhas aulas, meu doutorado e minha vida de amor, amizade e literatura que corre em paralelo a essas coisas todas.
Mas acho que é possível, sempre é possível. E 2012 vai ser um ano de encaixes e brechas. O medo maior não é o de não dar certo. O medo maior é o de não caber. Mas cabe, sempre cabe. É só eu parar com essa mania que eu tenho de que ficar inventando coisa pra fazer: vou ter que me equilibrar em 2012, até porque de todas essas coisas, não há nada de que eu possa (ou melhor, de que eu queira) me desfazer. É que se despedir de 2011 é muito difícil, mas 2012, pode vir: tô pronto! =DD
Beijos e abraços a todos!
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