quinta-feira, 23 de julho de 2009

Criação coletiva do pé-sujo a cinco mãos

Para a iconoclasta "Zogaraibe":

Noites de inverno, quartas frias
Ali, um bar quase triste
Movimentam-se corpos bem quentes
Em frenesi, mais que ardentes,
Uns membros, assim, quase em riste,
De repente, surge uma pergunta:
Posso te photoshopar?
Photoshope toooooda, ah, delícia!
Photoshopando me torno outros
Cada um lhe dando um gozo
Sem sequer mostrar seu rosto,
Ou uma perna, um peito,
Um cotovelo que fosse,
Me torno vários, photoshopado, chupado,
E lhe concedo graça
De moral despudorada - orgia!
Ah, orgia... movimentos acelerados, calorosos...
E num ardor de verão, surge
A primavera! Viva a viadagem!!!
A liberdade dos sentidos, que as ninfas da primavera evocam
Porque de qualquer forma, eu te testo,
Te provo
E na papila, na pupila, no poro,
Sorvido és
A intensidade que te provo é densa, é violenta
E a estoca que provoca o gozo vem...
Devassador, quente e intenso
O toque que se aproxima do calor perene
Lambida do joelho!
E esse joelho, essa orelha, esse braço,
Esse teu tudo!

Um comentário:

Ana Paula Vasconcellos disse...

Oh, meu Deus, vocÊ publicou mesmo! Inacreditável o que joelho e cerveja podem produzir de inovação literária, não? O.o