Rio +20: Foram seis dias de trabalho intenso. Carregar caixas, resolver
problemas de última hora, ajudar no que fosse possível. Tudo isso foi
bastante cansativo, mas minha incumbência maior foi ficar no stand
explicando o que é a Embrapa (e a
Embrapa Solos), o que fazemos, quais as tecnologias que temos, etc...
Expliquei um monte de coisa para um monte de gente. No entanto, teve uma
senhora de Campina Grande / PB chamada Soraia, que veio ao Rio com seu
filho Breno, de nove anos. Fiquei 45 minutos com eles. Expliquei a
importância do solo para agricultura e para a bioversidade do planeta,
os fertilizantes organominerais, os diferentes tipos de solos, as
barragens subterrâneas, os processos de erosão, a utilização de
cobertura vegetal no cultivo, etc. Entre uma explicação e outra, fui
dando a eles diversos folders e brindes, e também um Calendário de Solos
do Brasil, que o Breno disse que queria colocar na escola dele. Ao
final, ganhei um abraço tão sincero e agradecido da Soraia e do Breno,
que fiquei pensando na importância das coisas que eu faço. Por mais que
eu tenha feito muitas coisas e explicado as mesmas coisas para muitas
pessoas diferentes, uma das poucas certezas que tenho é a de que EU FIZ
DIFERENÇA na vida da Soraia e, especialmente, na do Breno (que é um
menino extremamente esperto, inteligente e que quer ser engenheiro
quando crescer). Dos meus seis dias de trabalho intenso, a melhor
lembrança que tenho é essa. Fazer a diferença na vida de uma pessoa,
apenas uma que seja, através da educação, é o tipo de coisa que me
realiza: como professor, como profissional, como cidadão e,
especialmente, como ser humano.
terça-feira, 26 de junho de 2012
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